sábado, 15 de setembro de 2012

Krill



Krill é o nome colectivo dado a um conjunto de espécies de animais invertebrados semelhantes ao camarão. Estes pequenos crustáceos são importantes organismos do zoo plâncton, especialmente porque servem de alimento a baleias, jamantas, tubarões-baleia, entre outros. Estes animais são ainda designados como eufausídeos, palavra derivada da ordem taxonômica a que pertencem, Euphausiacea. O termo krill é de origem norueguesa, sendo derivado do neerlandês kriel,que designa peixes acabados de nascer ou em fase juvenil.
Os eufausídeos estão presentes em todos os oceanos do planeta. São considerados espécies-chave próximas da base da cadeia alimentar já que se alimentam de fitoplâncton e de algum zoo plâncton, convertendo esta fonte de alimento numa forma que pode ser consumida por muitos animais de maiores dimensões, constituindo a maior parte da dieta destes. No Oceano Antártico, uma espécie, o krill antártico (Euphausia superba), perfaz uma biomassa superior a 500 milhões de toneladas,aproximadamente o dobro da biomassa constituída pela totalidade dos seres humanos. Desta biomassa, mais de metade é consumida todos os anos por baleias, focas, pinguins, lulas e peixes, sendo substituída graças ao seu crescimento e reprodução. A maioria das espécies de krill efetuam grandes migrações verticais diárias, alimentando os predadores à superfície, durante a noite, e em águas mais profundas durante o dia.
A pesca comercial de krill é feita no Oceano Antártico e nas águas em redor do Japão. A produção global anual está estimada em 150 000 a 200 000 toneladas, na sua maioria pescadas no Mar de Scotia. Muito do krill pescado é utilizado na aquicultura e como alimento para peixes de aquários, como isco na pesca desportiva ou, ainda, na indústria farmacêutica. No Japão e na Rússia, o krill é também usado para o consumo humano, sendo conhecido no Japão como okiami
 

Arraias Jamanta


A jamanta (Manta birostris), também conhecida como manta, maroma (nos Açores), morcego-do-mar, peixe-diabo ou raia-diabo, é uma espécie de peixes cartilagíneos (Chondrichthyes) pelágicos, oceânicos da família Myliobathidae e a maior espécie atual de raias. Encontra-se nas regiões tropicais de todos os oceanos, tipicamente perto de recifes de coral.
A jamanta tem o corpo em forma de losango e uma cauda longa sem espinho e pode atingir oito metros de envergadura e mais de duas toneladas de peso. Estes peixes não têm verdadeiros dentes e alimentam-se de plâncton e pequenos peixes, sendo portanto inofensivos. Ocasionalmente, podem aproximar-se de um barco ou de mergulhadores e podem executar curtos “voos” fora da água. Têm a maior taxa de volume de cérebro em relação ao do corpo de todos os tubarões e raias.

Tubarões baleia


O tubarão-baleia (Rhincodon typus) é a única espécie da família Rhincodontidae, vive em oceanos quentes e de clima tropical, além de ser a maior das espécies de tubarão, é o maior peixe conhecido, podendo crescer até cerca de 9 a 12 m e pesar mais de 13 toneladas.
O animal é completamente inofensivo ao homem e alimenta-se de plâncton por filtração.

Como ocorre com a maioria dos tubarões, os hábitos reprodutivos dos tubarões-baleia são obscuros. Baseando-se no estudo de um único ovo encontrado na costa do México em 1956, acreditava-se que eles fossem ovíparos, mas a captura de uma fêmea grávida em julho de 1996, contendo 300 filhotes de tubarão-baleia indica que eles são vivíparos com desenvolvimento ovovivíparo. Os ovos permanecem no corpo e as fêmeas dão luz a filhotes com 40 a 60 cm. Acredita-se que eles alcancem maturidade sexual por volta dos 30 anos e sua longevidade é estimada como sendo entre 60 e 130 anos.
Segundo a WWF, o menor exemplar vivo da espécie foi encontrado com apenas 38 centímetros. Sua pequena cauda ficou presa em cordas de amarras de navios em 10 de março de 2009 na Baía de Sorsogon, Filipinas.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pavão Alerquim


Pavão Arlequim é mais uma das mutações de padrão do Pavão Azul. O gene para o padrão arlequim é de dominância incompleta e é um alelo do gene para cor branca. Como pode ver estes Pavões têm as mesmas cores que o Pavão Azul, mas com manchas de plumagem brancas, surgindo de forma irregular por todo o corpo do animal.
O pavão Arlequim não resulta do cruzamento entre o Pavão Azul e o Pavão Branco. Os arlequins surgiram porque os genes para a cor e padrão da estirpe selvagem (Azul de ombros raiados) sofreram de forma natural uma mutação.
Um bom exemplar é aquele que tem uma grande percentagem de plumagem branca e que esta se encontre distribuída simetricamente pelo corpo. É também desejável que os machos tenham penas brancas na cauda secundárias.

Boi Almiscarado



O boi-almiscarado (Ovibos moschatus) é um bovídeo caprino que pode alcançar até 2,3 metros de comprimento e 1,5 de altura nos ombros, assim como pesar até 400 kg.
O seu nome provém do cheiro característico dos machos a almíscar. Ao contrário do cervo almiscarado, estes animais não possuem nenhuma glândula que produza esta substância.

Ambos os sexos têm longos chifres curvados. Possuem 2,5 m (de comprimento e 1,4 m de altura no ombro). Os adultos pesam pelo menos 200 quilogramas e podem exceder 400 quilogramas. A coloração de sua pelagem é uma mistura de preto, de cinzento, e de marrom, e possuem longos pelos protetores que alcançam quase o chão.
Durante o verão, eles vivem em áreas molhadas, tais como os vales de rios, movendo-se para uns pontos mais elevadas no inverno para evitar a neve profunda. Alimentam-se de gramíneas, juncos e plantas da família Cyperaceae, e outras. Escavam através da neve no inverno para alcançar seu alimento.
Bois-almiscarados são sociais e vivem em rebanhos, geralmente ao redor de 10 a 20 animais, mas às vezes podem ter 400. Os rebanhos no inverno consistem em adultos de ambos os sexos e também jovens. Durante a estação de acasalamento, que têm o clímax na metade de Agosto, os machos competem pela dominância, e um touro dominante espanta os outros machos adultos para fora do grupo. Os machos estéreis formam rebanhos só de machos de somente 3 a 10 ou vagam na tundra sozinhos. Durante este período todos os machos são extremamente agressivos, eles espantam até pássaros que chegarem perto.
As fêmeas são sexualmente maduras em dois anos de idade, e os machos alcançam a maturidade sexual após cinco anos. O período de gestação é de oito ou nove meses. Quase todas as gravidezes rendem um único bezerro, ele mama por um ano, mas pode começar comer gramíneas uma semana após o nascimento.
Também possuem um comportamento defensivo distinto: quando o rebanho é ameaçado, os touros e as vacas formam um círculo em torno dos bezerros. Esta é uma defesa eficaz contra os predadores, tais como lobos, mas torna-os um alvo fácil para caçadores humanos.
Acredita-se que o boi-almiscarado, ou seu antepassado, migrou à América do Norte entre 200.000 anos e 90.000 anos atrás. Concorda-se entretanto que ele já existia no período Pleistoceno que faz lhe um contemporâneo do Mamute. Acredita-se que ele podia sobreviver a última idade de gelo (Glaciação de Wisconsin) encontrando áreas livres do gelo longe dos povos pré-históricos. Ele moveu-se gradualmente através de América do Norte e chegou na Gronelândia durante o Holoceno.
 O Boi-almiscarado é nativo das regiões árticas do Canadá, de Gronelândia, e do Alasca. A população do Alasca foi expulsa no século XIX e no início do século XX, mas foram novamente reintroduzidos. A espécie também foi reintroduzida da Ilha Banks ao norte da Europa, incluindo Suécia, região de Dovre na Noruega, Rússia e Ilha Ellesmere no Canadá oriental, província de Quebec. Ele estava perto da extinção, mas recuperou após ser protegido da caça. A população do mundo (até à data de 1999) é estimada entre em 65.000 e 85.000 espécimes, com dois terços vivendo na Ilha Banks, e está aumentando, especialmente nas áreas onde o animal foi introduzido no século XX.

Cisne Trompetero



O cisne-trombeteiro é a maior ave natural da América do Norte, com os machos medindo entre 145 a 163 centímetros de comprimento e pesando 11,8 kg (excepcionalmente atingindo cerca de 183 cm e pesando 17 kg), e as fêmeas entre 139 e 150 centímetros e pesando cerca de 10 kg. A envergadura, nos machos, pode chegar próximo dos 3 metros de comprimento.
A plumagem é uniformemente branca, o bico é negro marcado por uma coloração rosada na linha da boca, e as patas são curtas e pretas. Os juvenis são acinzentados e sua plumagem torna-se branca após um ano.
A dieta consiste basicamente por plantas aquáticas. Durante o inverno, podem alimentar-se de grãos e pasto. Os juvenis alimentam-se de insetos e pequenos crustáceos, alterando sua dieta para a herbivoria nos primeiros meses de vida.

Mara


 
As maras têm hábitos diurnos e são excelentes saltadores e corredores, podendo atingir os 30 km por hora, já que as patas finas e longas se adaptam perfeitamente à corrida e à fuga. As patas posteriores têm três dedos com garras grossas e as patas anteriores têm quatro dedos com garras afiadas. O formato das patas permite-lhes, ainda, ter diferentes tipos de marcha, como a do coelho, a do canguru ou a dos ratos. As dimensões do corpo rondam os 69 e os 75 centímetros e a cauda mede cerca de 5 centímetros de comprimento. A cor branca sob a cauda, que contrasta com a cor acinzentada da restante pelagem, serve como sinal de alarme para os restantes elementos do grupo, em caso de fuga. De notar que as lebres da Patagônia vivem em grupos com cerca de 15 indivíduos, mas pode acontecer formarem grupos até 40 indivíduos.
A alimentação destes animais é constituída, essencialmente, por vários tipos de herbáceas, sendo que raramente bebem água, pois os vegetais que comem lhes fornecem  a água de que necessitam. Por causa das plantas duras que mastigam, os molares  desgastam-se, mas rapidamente são compensados, já que são de crescimento contínuo. Ao contrário do que acontece com muitos roedores, as maras não hibernam, mesmo que estejam num local onde as temperaturas sejam baixas.
Estes roedores vivem em tocas que geralmente foram habitadas por outros animais. No entanto, as tocas também podem ter sido escavadas pelas fêmeas, antes de darem à luz. Nascem, normalmente, entre duas a três crias, após um período de gestação que pode durar entre 80 a 90 dias. O período de amamentação é de dois a três meses, a maturidade sexual é atingida aos oito meses de idade e é uma espécie monogâmica.
É, ainda, de acrescentar que a mara é uma das quinze espécies da família Caviidae. Todas as espécies desta família são roedores sul-americanos, tais como as cobaias, os porquinhos-da-índia e os mocós. 

Baobá


 Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um gênero de árvore com oito espécies, nativas da ilha de Madagascar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), do continente africano e da Austrália (com uma espécie em cada).
É uma árvore que chega a alcançar alturas de 5 a 25m (excepcionalmente 30m), e até 7m de diâmetro do tronco (excepcionalmente 11m). Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros.
Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.

Coruja Suindara



 Coruja Suindara é uma espécie que pertence a família dos titonídeos, também conhecida pelos nomes de coruja-da-igreja, coruja-branca, coruja-católica e rasga-mortalha. Habitam em diversos lugares do mundo, em geral, em todos os continentes exceto a Antártica, gostam de lugares abertos e de climas que variam de temperados aos tropicais.
Quando as corujas-das-torres acasalam, tornam-se parceiros para a vida toda. Se reproduzem pelo menos 1 vez ao ano em qualquer época, definido apenas pela quantidade de comida disponível em seu território. O macho inicia a corte chamando a fêmea, ele faz um vôo de exibição, incluindo fortes batidas de asas. O par usa como ninho geralmente os mesmos locais que ja usavam anteriormente. A fêmea pôe os ovos em uma cavidade escura e incuba-os. Cada ovo é posto com 2 ou 3 dias de diferença para que choquem em tempos diferentes. Os progenitores estão sempre caçando em turnos, evitando deixar a prole sozinha, quando isso ocorre a chance de que seus filhotes sejam atacados por corvos ou outros predadores é grande. As crias mais velhas são alimentadas primeiro e por vezes as mais novas morrem de fome, as mais velhas comem então as suas irmãs já mortas, assegurando a sua sobrevivência. As Tyto Albas ganham peso até o quinto ou sexto mês de vida, quando começam a gradualmente perder peso e reduzir seu apetite, chegando então à fase adulta.
Filhotes
 

Ipê branco

 
Ipê-branco (Tabebuia roseoalba) é uma árvore brasileira, descrita inicialmente em 1890 como Bignônia roseo-alba.
Seus nomes, tanto científico quanto popular, vêm do tupi-guarani: ipê significa "árvore de casca grossa" e tabebuia é "pau" ou "madeira que flutua".
É uma árvore usada como ornamental, nativa do cerrado e pantanal brasileiros.
É conhecida como planta do mel no Brasil.

Dragão Marinho Arbusto ou Folhado




 O Dragão-marinho-folhado ou dragão-marinho-folheado (Phycodurus eques), é da família Syngnathidae, que inclui também os cavalos-marinhos. É o único membro do gênero Phycodurus. É encontrado ao longo das costas sul e oeste da Austrália. O nome é derivado da aparência, com longas folhas como saliências que recobrem todo o corpo. Estas saliências não são utilizadas para fornecer propulsão, apenas servem como camuflagem. O dragão marinho folhado impulsiona-se por meio de uma barbatana peitoral no cume de seu pescoço e uma nadadeira dorsal em suas costas mais perto do fim da cauda. A criatura se move serenamente através da água, completando a ilusão de algas flutuando.

Os dragões marinhos possuem o mesmo comportamento dos cavalos-marinhos, a cuja família pertencem, no que concerne à reprodução: as fêmeas  depositam  os óvulos em  uma  bolsa que  o macho possui  na cauda e  este é  quem  engravida e dá à  luz.
Os dragões marinhos machos podem incubar até 250 ovos de cada vez nas suas caudas. Um pequeno número de dragões marinhos é vendido como peixes ornamentais, geralmente a aquários públicos. Apesar das referências que lhes são feitas pelos profissionais, estes animais sutis não são usados na medicina tradicional chinesa. Lá, são classificados como marinhas, outro membro da família Syngnathidae, a que pertencem os cavalos-marinhos e que, segundo o seu entendimento, não têm as mesmas propriedades medicinais destes últimos. E são denominados de “hai long”, cuja tradução literal é “dragão marinho”.
  • Reino: Animalia
  • Filo: Chordata
  • Classe: Actinopterygii
  • Ordem: Syngnathiformes
  • Família: Syngnathidae
  • Gênero: Phycodurus
  • Nome científico: Phycodurus eques
  • Nome em Inglês: Leafy Sea dragon.